Rowan De Raven

Thursday, January 30, 2003
 
12h53. E a conversa sobre as "chefes loiras" continua. A Dani me passou uma teoria, que faz muito sentido:
"chefes... bom, eu acho que pessoas loiras são, por natureza, mais passivas. Não mais bozinhas, mas existe uma natural simpatia no mundo por pessoas loiras (assim como para pessoas bonitas, por isso que elas não se esforçam muito, elas sabem que há sempre mais portas abertas). Então, elas se acomodam e acham que o mundo vai cair aos pés delas sempre. Não que elas não batalhem, mas elas têm sempre um fatorzinho de auto-confianca. Pessoas morenas são vistas como mais energéticas, ciganas, perigosas, outsiders. Não, não é loucura minha... mas te digo - se fosse para escolher, escolhia nascer morena de novo..."
Me too!


Wednesday, January 29, 2003
 
16h38. Não tive tempo de passar aqui antes, queria contar um treco que me aconteceu de sexta pra sábado. A inteligente aqui achou que inseticida sem cheiro significava inofensivo. Sei. Antes de dormir enchi meu quarto de veneno para matar uma mosca nojenta (argh!). Lá pelas 3h da madrugada eu acordei sentindo TUDO! Primeiro uma zonzeira tão grande que eu não sabia nem onde estava, de que lado da cama estava dormindo, dor de cabeça, zumbido no ouvido, distorções visuais, tremedeira, falta de coordenação motora, perda de sensibilidade da pele, ondas alternadas de calor e frio, dificuldade para falar, boca seca, taquicardia (tão forte que meu coração doía, parecendo que estava pra explodir), e uma falta de ar que quase me matou de pânico. Sem contar a paranóia, a sensação de estar morrendo. Sei que me arrastei até o quarto da minha irmã (saudades do tempo em que dividíamos o mesmo quarto!) e ela me socorreu. Na verdade nem precisei ir para o hospital, lá pelas 6h da manhã eu já estava quase normal. Pelo menos meu coração não explodiu e eu voltei a respirar. No fim das contas, passei um fim de semana horrível, fiquei chapada até domingo à noite... A única coisa interessante disso é que naquela hora me dei conta de que não quero morrer tanto quando achava que queria... morrer dói, gente, de verdade! É assustador...