Rowan De Raven |
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Thursday, September 02, 2004
00h59... MY IMMORTAL (Evanescence) “I'm so tired of being here. Suppressed by all my childhood fears. And if you have to leave, I wish that you would just leave. Cause your presence still lingers here, and it won't leave me alone. These wounds won't seem to heal, this pain is just too real, there's just too much that time cannot erase. When you cried I'd wipe away all of your tears, When you'd scream I'd fight away all of your fears. I held your hand through all of these years. But you still have... All of me. You used to captivate me by your resonating mind, Now I'm bound by the life you left behind. Your face it haunts my once pleasant dreams Your voice has chased away all the sanity in me. These wounds won't seem to heal, this pain is just too real, there's just too much that time cannot erase. When you cried I'd wipe away all of your tears, When you'd scream I'd fight away all of your fears. I held your hand through all of these years. But you still have... All of me. I tried so hard to tell myself that you're gone. But though you're still with me, I've been alone all along. When you cried I'd wipe away all of your tears, When you'd scream I'd fight away all of your fears. I held your hand through all of these years. But you still have... All of me. I’ve tried so hard to tell myself that you’re gone And though you’re still with me. I’ve been alone all along.” 00h57. Mais alguns trechos de "Lilith", que eu tinha parado de ler por falta de cabeça... “A dor não é uma fatalidade. Recusemos a dor.” “Não há amor, há apenas provas de amor.” “Abram os olhos, mulheres! Abram as coxas! Deixem de ser hipócritas, medrosas, sufocantes! Não sentem o próprio poder? Tomem-no à luz do dia, calmamente, de verdade e não sob a histeria da sombra e dos bastidores onde sempre se mantiveram! Matem a mãe de vocês! Pisoteiem sem piedade tudo o que permanece nela da mulher submissa, assustada, castradora! Uma vez acabado esse massacre, então poderão amá-la. Matem o pai de vocês! Ele, que deu a vocês o seu sobrenome, e com que direito? Joguem seu sobrenome às urtigas e joguem às urtigas os sobrenomes que todos os homens queiram dar a vocês! Quando vocês não tiverem mais sobrenome, quando não tiverem mais pai nem mãe, somente então poderão amar. Cortem todos os cordões! Cessem de ser sanguessugas de seus filhos e filhas! Cessem de educar as filhas na espera do príncipe encantado! Cessem de lançar-lhes este encanto funesto que paralisa as mulheres!” “... hoje vivemos a maior parte do tempo imersos na feiúra. E não a vemos...” “Tenho fome de desaparecer aos olhos dos homens. Tenho fome de desaparecer e de repente, de um só trago, me alimento de uma nostalgia tão imensa que o envelope do meu corpo não basta para conter”... “Sinto frio. Tenho vontade de me ocupar com um fogo. De amamentar um recém-nascido. Vivo uma outra vida. Vivo a minha vida, e depois uma outra, e outra... Eu sou só eu, para todas essas vidas.” “Todo o mundo tem necessidade de poder se anular no amor. Não só as mulheres com seu romantismo, seu masoquismo e seus grandes suspiros. Os homens também, com seus impulsos e suas desordens.” “Não quero este mundo. EU-O-RECUSO! As palavras me prendem e impedem de quebrar as correntes. Sem palavras eu estaria morta. Sem palavras eu estaria viva, porque a morte não existiria. A morte violenta, sobretudo.” “Há esta floresta escura que não me deixa. Transporto toda a história humana e pré-humana nos meus genes, e sou como o acidentado, o traumatizado, que tenta reabrir as portas seladas da memória. Em todo ser vivo sobre esta terra posso me reconhecer. Como podemos esquecer, seres humanos, de nos reconhecermos uns nos outros? Como podemos deixar sofrer sob o olho de câmeras e sob os nossos próprios olhos os que nos são semelhantes? Que cegueira nos conduz? Toda vida neste mundo está mergulhada nas trevas. E aquele que quer se tornar vidente, esse cego entre os outros que chamam de ser humano, esse, abrindo os olhos, só vê loucura.” “O Homem está morto. Se quisermos, antes de afundar na fornalha negra do futuro, saber quem somos, estudemos os caracteres humanos desse Macaco chamado homem. Não acredito no Homem, acredito no humano que, ao mesmo tempo, qualifica o animal que somos e que consideramos digno ser. Ao contrário do que se diz, não é o animal que devemos combater em nós, mas o desumano, isto é, todos os aspectos negativos do ser humano que se distanciam da animalidade. Nenhum outro animal, com exceção do humano, inventou o genocídio, a exclusão sistemática e em massa dos semelhantes, a exploração da espécie pela espécie. Saber combater nosso inimigo em nós é saber designá-lo. O animal em nós não é nosso inimigo. Ele é. nosso corpo, nosso sexo, nossos sentidos são o animal em nós. O animal é nossa essência. O humano e o desumano participam de nossa visão e de nossa vontade.” “O velho tem medo da morte... Não se lembra de ter tido muitos prazeres na vida. A mulher era severa e os filhos... Os filhos têm o coração seco. É culpa dele se não teve tempo, tempo para amar as pessoas?” Wednesday, September 01, 2004
03h11. Minha avó não está bem. Não achei a carinha dela boa hoje, mas pode ser da tonelada de remédios que está tomando... espero que seja isso... Em casa assim, no meio da madrugada, só me dá a tal vontade de ir pra rua e sair gritando como uma maluca. Ou ir pra casa do Marco e me esconder lá até tudo isso se resolver... Bom, já tomei minha última dose de whisky, então acho que consigo dormir um pouco. Vou tentar. Bonne nuit. Je prie... 03h07... Marco Antonio quer ter filhos... meus 33 anos gritam nas minhas entranhas dizendo que eu também quero. Mas o que é mais errado, atender minha natureza e ter filhos com o homem 'errado' ou esperar o homem 'certo' e correr o risco de nunca encontrar?! Só sei que esse não é o momento para pensar nisso. Não é mesmo, né? Não, não é. 02h58... VANITY FAIR! Domingo assisti o programa "Extreme Makeover"... fiquei chocada! Ok, ok, não sou uma supermodel, mas como a minha aparência nunca chegou a ferrar a minha vida por completo pode ser que esteja falando bobagem. Mas como aquela gente tem coragem de passar pelo que passam, a dor das cirurgias plásticas, os riscos, por vaidade?! E o que é mais triste, como chegamos nesse ponto em que pessoas "feias" se tornaram tão invisíveis ou, pior ainda, tão ridicularizadas?! Que espécie patética o ser 'humano' se tornou... e como merecemos tudo de ruim que nos acontece! Como disse Groucho Marx: "eu não entraria para um clube que me aceitasse como sócio". Eu não quero fazer parte dessa sociedade, não mesmo... Sunday, August 29, 2004
01h33... P.S.2: tenho sonhado que voltei a ser míope... o que será que isso significa, se é que significa???!!! 01h21... P.S.: ele está dormindo... não vou conseguir dormir... estou terminando a segunda garrafa de vinho que abrimos no jantar... será que é muito feio eu 'fuçar' nos arquivos dele?! É, né. Por maior que a tentação seja, não vou fazer isso. Pelo menos não hoje. Vou sentar na varanda, terminar o vinho e tentar parar de pensar no Murilo antes de voltar pra cama. Ele me ligou essa semana, assim do nada, como sempre. Acho que ele queria sondar porque eu 'esquecí do níver dele', mas nem toquei no assunto. Bom, claro que ele queria falar de si mesmo, as usual, contar as novidades de trabalho (que são boas, pra ele, claro). Acho que foi uma das conversas mais rápidas e frias que tivemos. Talvez fosse até melhor eu deletar isso aqui e manter tudo que se relaciona a ele 'deletado'. Talvez, mas não consigo. Deletar aqui, I mean. E talvez o resto também... não sei... deixa eu parar por aqui antes que escreva alguma bobagem. Vou pra varanda agora, olhar São Paulo. A cidade fica tão bonita assim, à noite e vista do alto. Quando todos os gatos são realmente pardos... Buona Notte! 00h55... não estou em casa... estranho usar o computador de outra pessoa pra escrever aqui, mas ele disse que "ok", então, ok... desde que ele não queira vir aqui ler... Ainda bem que essa semana está acabando, foi barra, pesadíssima! Já vai pra duas semanas que a vó está internada; por duas vezes piorou na noite anterior ao dia em que receberia alta. Ela se tornou uma incógnita total, nem os médicos sabem direito dizer como vai ser daqui pra frente. Parece que a família desencanou, meus pais foram pra praia, meus tios pro sítio, eu estou aqui (com o Marco), minha irmã está com o namorado também, meus primos sabe-se lá... Ninguém consegue mais lidar com a situação, com os altos e baixos, com a indefinição. As brigas têm sido homéricas, todos contra todos. Ninguém tem razão e todo mundo tem razão. Lidar com a tristeza, com uma situação triste em si, e com perdas, é uma coisa, mas lidar com a "espera", com o tique-taque do relógio, céus, é muito pior! Angústia enlouquece :-( E nessa semana ainda tive que lidar com a preocupação de ter que fazer a limpeza de tártaro (e extração de um canino) do Saluki... graças a Deus o gato 'mais alérgico do mundo' agüentou bem a anestesia geral e se recuperou totalmente. Está comendo que é uma beleza! Não me importa ser criticada por isso, e Deus sabe como sempre sou, mas meus bichos são meus filhotes, e o Luki é o meu bebê!!! Mas já passou, pelo menos isso passou e acabou bem. No mais, o que contar? Ainda não almocei com a guria do estúdio, adiamos para semana que vem. Quer saber? Não quero falar disso, não é relevante nesse momento da minha vida. Quero falar do Marco... Fazia tempo que uma coisa boa não acontecia na minha vida, dá até medo. Aliás, dá muito medo. Claro, pra variar, não é um relacionamento "comum" (não quero usar a palavra 'normal', nem sei se ela existe), ainda não sabemos - ou tentamos colocar em palavras - o que está acontecendo. Mas, tudo bem, está acontecendo algo, sem pressões, sem planos, sem "how about tomorrow?". Eu nunca fui o tipo de mulher, nem na adolescência, que se apoiava em namorado (olha eu usando uma palavra proibída!), mas tem sido bom agora ter ele por perto. Não sei bem de onde isso veio (bom, talvez eu saiba) mas homens sempre ocuparam dois campos na minha vida: os 'só amigos' (eternos e indispensáveis) e os 'amantes' (substituíveis). Tá, já me apaixonei também, mas foram poucas vezes (duas?!) e sempre acabaram em dor. Transformar amigo em amante nunca dá muito certo, ainda mais num caso como esse, em que ele vem com um background tão complexo. Mas acho melhor não ficar pensando, não analisar, deixar rolar. Não estou em um bom momento para me dedicar a um "namorado", então nem vou pensar nele dessa forma. Até porque sei que ele não sabe como me classificar também... só está sendo bom (pra mim e sinto que pra ele também). E isso vai ter que ser suficiente. |