Rowan De Raven |
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Saturday, April 23, 2005
"When you wish upon a star, makes no difference who you are, anything your heart desires will come to you. If your heart is in your dream, no request is too extreme, when you wish upon a star your dreams come true" – esse troço está tocando na minha cabeça como um disco riscado... 23 de abril de 2005, 01h00 – meu trigésimo quarto aniversário!!! *** Atualizando minha vida amorosa (atualmente inexistente): rompi de vez com o Marco, cansei de homem-criança. No começo, homem confuso, meio carente, totalmente perdido é até engraçadinho, mas com o tempo... sinto muito, filhinho, ou se acha ou me perde! Quanto ao Florian, bien, o destino não nos quer ver juntos (pelo menos não ainda). Ele estava de malas prontas para vir ao Brasil, mas a mãe ficou doente, foi operada, está em tratamento. Foi um motivo triste mas providencial, quanto mais eu penso, mais acho que encontrar de novo com ele não é uma boa idéia. No mais, Alex (from Minneapolis) e M2 ainda estão magoados comigo, os encontrei no Orkut e eles nem quiseram papo... e M1 está com um tipa, outra modelo novinha, burrinha e anoréxica. Mas ele não parece feliz (me ligou, por nada), como sempre passa a impressão de que tudo relacionado a ele faz parte da cena e só. Às vezes a gente sente que uma pessoa nunca vai ser feliz, eu sinto isso em relação a ele (como sentia em relação ao RR). Não é desejo meu, não (ok, não consigo desejar que ele seja o homem mais feliz do mundo, tá), é uma sensação verdadeira. Ele só vai ser feliz quando se amar menos e amar mais quem estiver ao seu lado. But, it isn’t of my business anymore. *** A existência de Deus pode depender do ponto de vista. Por exemplo, ao ir a algum lugar geralmente podemos escolher entre dois ou mais caminhos. Naquele que acabamos escolhendo, encontramos um mendigo e damos a ele nossos últimos trocadinhos; podemos pensar que escolhemos a rua errada para entrar, mas do ponto de vista do mendigo, escolhemos a certa. Para ele, Deus existiu naquela nossa decisão. O que me fez pensar assim foi outro situação que passei, mas não quero falar sobre isso, not yet. *** Mas outra idéia que me fez sentir a existência de Deus recentemente foi bem menos "religiosa" do que a parábola acima; penso que a prova da existência de Deus talvez esteja no prazer. Sim, qualquer forma de prazer que possamos sentir. Se Ele existe, quer nos ver felizes, certo? Por isso permitiu que tanta coisa no mundo nos desse prazer, sentir o calor do sol, ouvir passarinhos, tomar um refrigerante estupidamente gelado nos dias de calor, merengue de morango (até o nome é gostoso!), dormir bem, sexo (claro!). Se não houvesse um Deus Pai que nos quisesse felizes, não faríamos tudo de forma apenas mecânica??? *** 07 de abril – Consulta com o mastologista. Ufa, o nódulo do seio é benigno mesmo, sem a possibilidade de virar maligno (ou seja, ele pode ficar quietinho onde está). Os exames dolorosos e desconcertantes, o tempo de espera pelo resultado, as conjecturas, o medo, fui da fase do pânico (leia-se "atualização do testamento" – é, eu tenho um), passando pela esperança (afinal, a medicina está mais moderna a cada dia!) à resignação total (seja feita a vontade de Deus – estou me tornando mais religiosa, acho). As pessoas precisam passar por sacudidelas assim durante de vez em quando para acordar para a vida. O que isso me fez ver? Que eu realmente não faço questão de viajar mas não gostaria de morrer sem conhecer a Itália, que eu tenho menos medo de morrer do que pensava que tinha, que talvez eu volte a considerar a idéia de ter filho(s), que não construí nada de bom ou útil na minha vida até agora e, o que é pior, não tenho a menor idéia de como começar a consertar isso. Sei que preciso viver, no real sentido da palavra e não apenas "existir", mas como??? *** 02 de abril – Papa João Paulo II morreu aos 84 anos. Fiquei triste, não somente por ele, tadinho, que estava doente e sofrendo há muito tempo, merecia descansar, mas porque esse fato também encerra uma fase da minha vida, perdi mais um ponto de conexão com meu passado; eu tinha 7 anos quando esse Papa foi eleito, não lembro dos anteriores, quase todos os meus avós e tios ainda estavam vivos quando acompanhamos a primeira visita dele ao Brasil. Agora, muitos dos meus parentes se foram, quase trinta anos se passaram, e eu nunca mais fui feliz (e ingênua, e esperançosa) como naquela época. Não sei bem explicar o porquê, a morte do Papa faz com que aquele tempo pareça ainda mais distante e... qual seria a palavra? Perdido? Irreal? Como um sonho bom que faz a gente se sentir triste quando acorda por perceber que não passou de um sonho. Não quero outro Papa. *** 01 de abril – Consulta (anual) com o cirurgião que tirou o nódulo da minha tireóide seis anos atrás. Minhas taxas hormonais estão sob controle, mas estou pré-diabética, ou seja, algo doce agora só uma vez por semana... only good news, always good news! E, não, não é pegadinha do "Dia da Mentira". E a musiquinha tema da Disney continua tocando na minha cabeça... |